Em 1721 nascia Jeanne Antoinette Poisson, depois sempre ligada α hist≤ria com o tφtulo de marquesa de Pompadour. Nasceu numa famφlia acomodada, dado que era filha de um pr≤spero financeiro, e no seu casamento tambΘm nπo faltou a fortuna econ⌠mica, pois escolheu para marido um intendente-geral, Le Normant d'Etioles, com quem casou α idade de vinte anos. AtΘ aqui parece ser que a visπo econ⌠mica dos B·falo nπo falta na cena, pois passar de uma famφlia de financeiros para um intendente-geral nπo Θ mau salto; mas isto nπo Θ nada raro: durante sΘculos, os casamentos foram mais uma forma de assegurar as finanτas, de aumentar a fazenda, e tais compromissos pouco tinham que ver com o sonho posterior do romanticismo de encontrar a alma gΩmea, quase eliminando o corpo na felicidade pura, com a que partilhar as mais tormentosas paix⌡es e sofrer as mais desgarradoras penalidades.
Jeanne Antoinette, atΘ esses vinte anos, (uma idade ligeiramente tardia para contrair n·pcias na sua Θpoca), nπo salientou por nenhum fato especial. Talvez, como os B·falo devem fazer, estivesse seriamente aplicada a observar e aprender, a tomar a sΘrio a infΓncia e a juventude para ver o que podia obter da vida e fazer no seu proveito futuro, com a forτa da determinaτπo pr≤pria que nunca deixa de impulsar o perseverante B·falo.
Com o casamento abriu-se a vida p·blica e a marquesa comeτou a entrar nos sal⌡es literßrios, onde a aristocracia e a intelectualidade partilhavam parcelas opostas de um mesmo mundo. Nestes sal⌡es, Jeanne Antoinette foi vista e conhecida pelo soberano, Luφs XV, quem devia ter-se sentido rapidamente atraφdo pela jovem senhora. Quatro anos depois do seu casamento, a marquesa jß era, oficiosa e oficialmente, amante do rei e aφ comeτou a sua carreira firme e continuada de poderosa dama, favorita na corte de Sua Majestade.
Mas nos estamos afastando da singular marquesa e agora devemos voltar a atenτπo para ela. Jß a temos situada α destra ou sinistra do rei, mandando no seu coraτπo e no seu cΘrebro, porque o fiel B·falo nπo Θ um signo que garanta, nem nada parecido, o sentimento. Antes pelo contrßrio: o B·falo Θ pragmßtico e um pouco teimoso, e essas coisas da emoτπo e da sensibilidade ficam longe dos seus interesses imediatos. A Pompadour, como corresponde ao seu signo, organizou a sua vida com a realidade como centro e, dado que era a favorita do seu soberano, comeτou a organizar a sua vida, a do monarca e a do povo sobre o qual se apoiava todo o edifφcio da Franτa.
B┌FALOS C╔LEBRES
Erasmo, Heidegger, Henrique IV, Lafayeffe, Maquiavel, Napoleπo, Rubens, van Gogh.